segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Basta!

Basta dizer basta e tudo isso se basta. 
então lá vai: BASTA!
 ... (tempo de espera)...
Não bastou! deve ser porque "basta" é substantivo feminino, e é difícil para um substantivo feminino bastar-se com tão pouco! 
Então continuo querendo mais... e mais... e mais... e mais...
Droga! Acho melhor procurar outra palavra que me baste!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Retorno de Saturno 3 - retornando ao Blogger...

O Retorno de Saturno passou. E Saturno retornou ao seu lugar. Mas, não é que esse planeta sem vergonha, passou a retornar! Ou será outro planeta querendo se mostrar? só sei de uma coisa, ou de duas, ou de três ... Sei do afeto, Sei da admiração, Sei do... Sei da confusão que esse planetinha faz ao passar e repassar! Então: Vá cuidar dos seus anéis, antes que alguém os roube.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sonhos para vestir.

Quando entrei na sala de teatro estava impaciente, com a sensação de que alguém havia me obrigado a estar ali, no caso, esse alguém era eu mesma. Confesso, sempre tenho essa sensação, um certo receio de que o espetáculo seja chato, me canse e desamine, somado a isso a gravidez. A gravidez não é uma desculpa para ser chata, mas nos deixa mais sensíveis, e os sentimentos, tanto os bons quanto os ruins ficam aflorados. Enfim, entrei no teatro com vontade de sair, mas me permitir estar ali. Concentrei minha atenção no músico que tocava um acordeão, comecei a perceber o cenário, na verdade, uma instalação, um imenso pano branco no fundo do palco pendurado em uma vara de ferro que servia de lençol para atriz deitada no chão de costas para o publico, um carretel com linha de algodão branca, um pequeno espelho, dois copos de alumínio, uma bacia com uma jarra sobre ela e um baú, todas essas coisas despretensiosamente organizadas, as luzes penduradas me lembravam estrelas, elas estavam envolvidas em tecidos de algodão cru. Me envolvi com o ambiente, mas ainda não totalmente. A música parou, a personagem então acordou e de repente em mim novamente a vontade de buscar algo para me agarrar e ficar ali, e meu pensamento era, ah meus deus palavras e mais palavras que serão jogadas e mais uma história egoica, onde o artista fala de si para si!Também pensei: como estou chata! Mas esses pensamentos passaram de forma rápida, pois também de repente, me vi envolvida pelas palavras que a atriz/personagem dizia. Essas palavras começaram a tomar forma dentro da minha cabeça, dando-me imagens tão bonitas e delicadas, resgatando lembranças distantes, escondidas no tempo e no espaço de antigamente, mas ainda vivas em meu corpo e alma. A história era dela, mas foi se transformando também na minha e ao olhar para as pessoas em minha volta senti que ali elas também se reconheciam e recontavam suas lembranças e memórias. Através da palavra poema, ou do poema que se faz com a vida a atriz/personagem me levou pra rua de calçamento onde eu corria a tarde inteira, aos muros e árvores que subia para brincar, ao primeiro livro que li só, "Bulunga: O Rei Azul." A palavra poema também me levou a praia da adolescência, das descobertas e dores, dos desejos e das rejeições, do por-do-sol em cima de uma falésia e do nascer da lua no mar.
Então, uma história simples de amor entre pai e filha e dos presentes dados por este pai a menina: as palavras, contada de forma delicada e sensível transformou meu espirito, meu corpo e minha alma. E ali naqueles instantes de resgate das lembranças queridas me fiz presente e futuro, ouvi o que ela dizia, mas pensei sobre os meus sonhos e desejos que se transformam a medida em que minha barriga cresce e ganho a dimensão de que um ser humano se desenvolve dentro de mim.
Vesti os sonhos numa noite de encontros com Sara, comigo e com Pietra.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

depois de um ano... Pedras...

Aí vem uma pedra...
Aí vem a Pietra...

DAS PEDRAS
(Cora Coralina)

Ajuntei todas as pedras
que vieram sobre mim.
Levantei uma escada muito alta
e no alto subi.
Teci um tapete floreado
e no sonho me perdi.

Uma estrada,
um leito,
uma casa,
um companheiro.
Tudo de pedra.

Entre pedras
cresceu a minha poesia.
Minha vida...
Quebrando pedras
e plantando flores.

Entre pedras que me esmagavam
Levantei a pedra rude
dos meus versos.
...

A minha pedra não me esmaga, mas dela virão os versos sobre meu futuro.
Nela irá crescer minha nova escrita.
Sei que nem tudo serão flores e poesia, mas tecerei o tapete floreado e novos sonhos onde poderei alimentar meu leito, minha casa, meu companheiro e minha pedra-flor.

domingo, 18 de julho de 2010

Aos meus...

Estou buscando fora, algo que está dentro. Não encontro respostas, por tanto, a insatisfação bate como uma tecla de piano desafinada tocada repetidas vezes. Descubro novas respostas conversando comigo, ouvindo meu silêncio. Percebo que é dificil ficar só, mas necessário!

Eu que fugia de mim... que cantava canções alheias para não ouvir as minhas canções... que falava de mim apenas o superficial, achando que era o essêncial...
Mexi meu corpo, busquei lembranças, vasculhei palavras, balancei sentimentos, chorei, ri e me entreguei verdadeiramente... e continuo numa viagem verdadeira, orgânica e amorosa, não mais sozinha, mas com algumas pessoas que aceitaram a proposta do encontro consigo e descobriram estar com e no outro!

Eu SOU!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Coisas Sagradas!

A familia, os amigos, um bicho, seja de estimação ou não, um momento sozinha, um momento na multidão, um show do coldplay, um encontro com alguém desconhecido, um reencontro com um grande amor... Quando penso em algo sagrado todas essas coisas passam por minha cabeça. Lembraças do passado, este instante e sonhos para o futuro, mas tudo isso é muito confuso para mim e percebo o quanto sou confusa!
Não entendo certas relações, não compreendo o porque de certos sentimentos, se eles são realmente necessários e onde o Divino entra nisso tudo. Me sinto ingênua as vezes, e isso me deixa a cada dia mais desconfiada das pessoas e do mundo. Mas há algo em mim que não quer deixar que isso aconteça.
Não sou objetiva, não consigo ser sintética e não sou batizada! Sinto-me pertecente a todas as religiões e não sou de nenhuma. Dúvido de Deus pedindo perdão a ele. Desacredito do homem rezando para ter mais fé naquilo que ele cria.
Contraditório?
Talvez em algum momento eu tenha mais certezas e em outro eu desacredite completamente! Neste momento eu procuro.
Em alguns momentos me sinto mais comfortável e feliz pois as verdades parecem estar ali na minha frente, e de repente não mais que de repente tudo muda.
Sou filha de Yemanjá que é Nossa Senhora da Conceição.
E assim eu vou navegando, as vezes no mar, as vezes no rio, sem saber ao certo onde ficar e se tenho que ficar em algum lugar!
Mas nem tudo é incerto... o amor, a vontade de ser inteira nas relações e o medo de assim ser, são verdeiros. Cresci longe dos prédios das igrejas e dentro de um lar de uma certa Maria que me falava todos os dias:
Peça licença, seja gentil, agradeça as pessoas, saiba pedir perdão. Não queira ser melhor do que ninguém, não ofenda, e não faça isso por temer ser ofendido, mas em respeito ao outro ser humano, não realize algo esperando recompensas, faça porque deseja fazer e tem amor aquilo que está realizando. Dê o seu melhor para que as pessoas em sua volta fiquem felizes. Pense no outro, se coloque no lugar dele, não julgue! Compreenda. Ame. Pense como a vida pode ser bela na sua simplicidade. Agradeça por tudo que tens sempre! Pois o que tens é sagrado!
Hoje eu agradeço por esse instante, por cada um que atravessou meu caminho e que continua nele. Agradeço a minha Maria, que também é Grace e que é meu amor sagrado!

sábado, 31 de outubro de 2009

O Retorno de Saturno...

Ao completar 28 anos me deparo com duas mulheres:
Pagu e Madre Tereza!
Tão estranhas e tão similares.